Um tapinha não dói?

31.03.2010

De acordo com a Garota Enxaqueca Non Blonde hoje foi proclamado o dia intergaláctico do ex. O ex é aquela criatura que no começo te deixa nas nuvens e tempos depois te joga de cara na lama. Geralmente esses seres nos deixam com buraquinhos no coração (Chiquititas made on) e memórias não muito agradáveis de um bad romance, mas por vezes nos presenteiam com boas historias pra contar, mesmo que na hora essas historias não tenham sido tão boas assim. Meu ex que o diga.
Nos encontramos num dos hotéis da vida na manhã seguinte a um show (sim, ele trabalha na noite e me deixava muito feliz ao ver as menininhas e as gostosas correndo atrás dele). Ele, provavelmente ainda mamado, depois de algumas muitas doses de alguma bebida alcoólica e uns tragos no cigarrinho do capeta, já me pegou de jeito na porta. Fomos para o sofá, mão vai, mão vem, beijo aqui, beijo ali e ele resolve inovar. Um tapinha na bunda. Ah, ta, legal. Outro tapinha. Beleza, véio. Aí o gato subiu no telhado. Um tapinha de leve no rosto. Se ficar assim tudo bem. Outro tapinha um pouco mais forte. Não to gostando disso. Um tapa na cara com direito a estalada. Fiquei roxa de tão puta e virei o rosto na intenção de continuar com os amassos sem tapas. Outro tapa ainda mais forte na cara. Pirei, mamãe ensinou: deu, levou. E ele levou outro tapa. E não é que o infeliz achou que eu estava curtindo a situação e me deu outro tapão? Desci a mão nele tb, ele deu outro, eu outro até eu me levantar e manda-lo a merda.
Conclusão: um tapinha dói não dói, mas uma enxurrada de tapinhas dói sim.

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